João Pedro Armani com a professora Carlise Debastiani
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Da Folha de Palotina
A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, a FEBRACE, a
maior Feira de Ciências do país, é realizada todos os anos pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) por meio do Laboratório de
Sistemas Integráveis. E neste ano a FEBRACE foi realizada integralmente e pela
primeira vez à distância, pela internet, devido à pandemia de COVID-19. A
mostra deste ano contou com 345 projetos finalistas, desenvolvidos por 761 estudantes
do ensino fundamental, médio e técnico de 295 escolas de todas as unidades da
Federação. Seu objetivo é estimular a cultura científica, a inovação e o
empreendedorismo na educação básica e técnica brasileira, despertando novas
vocações e induzindo práticas pedagógicas inovadoras nas escolas.
A avalição dos projetos este ano ocorreu através de
teleconferências fechadas, nas quais os estudantes fizerem apresentações para
as bancas de avaliadores especializados, sendo que os mesmos tiveram acesso ao
vídeo do projeto, pôster e relatório. Um dos projetos premiados foi o do
estudante palotinense João Pedro Silvestre Armani (Colégio Alfa) e da
professora Carlise Debastiani, diretora da Escola Terra do Saber. Eles
conquistaram o credenciamento a FEMIC, em Minas Gerais com o projeto "Utilização
de resíduos agroindustriais para a conservação pós-colheita de frutas",
que é um aprimoramento de projetos anteriores, usando a queratina feita a
partir das escamas da tilápia.
“Esta é a quarta edição que participamos da FEBRACE, e neste
ano foi tudo diferente, uma experiência nova por ser totalmente online, visto
que muitas feiras internacionais e nacionais foram e estão sendo canceladas
frente a pandemia’’, disse o estudante.
Para seu desenvolvimento, o Projeto contou com o apoio dos
professores Mabel Arantes, Alessandro Sato, Eduardo Ballester, Claudia Brazão e
Rafael Kracizy, da UFPR - Setor Palotina. Também teve apoio das professoras
Luciana Bonfim, Tais Pozzan e Michele Pellá.