quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Acipa leva representantes para Fórum Nacional que defendeu sugestões para economia nacional

Diretores da Acipa com o presidente nacional do Sebrae, Guilherme 
Afif Domingos e o presidente da CACB, George Pinheiro
Diretores da Associação Comercial e Empresarial de Palotina (Acipa), participaram nos dias 17 e 18, no Rio de Janeiro, do 3º Fórum Nacional CACB Mil, da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Com o tema “O Brasil está em nossas mãos”, o evento resultou em um documento com sugestões para a economia. Também integrou a pauta do Fórum o Seminário de Desenvolvimento Regional dos Gestores do Sebrae. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, palestrou sobre “O poder dos pequenos negócios para o desenvolvimento do País”.
No encerramento do evento, o presidente da CACB, George Pinheiro, leu o documento final produzido durante o encontro, a chamada Carta do Rio. A síntese de pensamento dos empresários será entregue ao presidente Michel Temer. A Carta manifesta apoio à discussão da PEC do teto dos gastos. “A noção de que existe meta fiscal e de que a inflação está sob controle gera menos pressão sobre o Banco Central e o País, dessa forma, poderá voltar a dispor de uma taxa de juros mais branda para pavimentar um novo círculo virtuoso para a economia”, diz o documento.
Lido para uma plateia composta por empreendedores de todo País, que somaram 1000 inscrições, o documento diz que a responsabilidade fiscal não pode ser perdida e é uma prioridade. Formaliza o apoio aos objetivos do governo e acrescenta a urgência na promoção das reformas tributária, previdenciária, trabalhista e política.
Sugere também a simplificação e modernização das leis trabalhistas para permitir o ingresso vigoroso de empreendedores à formalidade e reduzir o Custo Brasil além de combater a pirataria.
Representando a Acipa, estiveram no Fórum os empresários Márcio Brondani, Marcelo Vendrame, Neri Jorge Leonard, Vilmar José Fey e Guilherme Brandt.




Crédito: Divulgação



CARTA DO RIO

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, que congrega 27 Federações, 2.300 Associações Comerciais e Empresariais e representa mais de 2 milhões de empresários, manifesta, em seu documento de encerramento do Terceiro Fórum Nacional CACB Mil o que segue:

No momento em que o Congresso Nacional discute a PEC do teto dos gastos públicos, este Fórum faz questão de manifestar o seu apoio à iniciativa do governo, na expectativa de que, por meio de um ajuste fiscal mais efetivo, seja possível retomar a confiança dos investidores, para dar credibilidade à economia, com a ressalva de que os recursos destinados à saúde e educação não sofram solução de continuidade.

A noção de que existe meta fiscal e de que a inflação está sob controle gera menos pressão sobre o Banco Central. Dessa forma, o País poderá voltar a dispor de uma taxa Selic mais branda e, com isso, iniciar um novo ciclo virtuoso para a nossa economia.

A disciplina de processar as demandas e responder o que é possível num determinado momento, chama-se responsabilidade fiscal, que não pode ser perdida. Trata-se de uma questão de prioridade, de capacidade de execução, de eficiência da máquina pública em procurar fazer mais com menos e melhor. Trata-se da execução de uma política fiscal responsável e do exercício do Banco Central em estabelecer as metas da inflação.

Nesse contexto, é preciso apoiar os objetivos do governo, aos quais impactam nas seguintes reformas: política, tributária, trabalhista e previdenciária.
Através da reforma política, deverá ser criado um alinhamento de valores que garantam a real representação do desejo do povo brasileiro.

Diante do fato de que a carga tributária no Brasil é impraticável, se faz necessária a reforma no sistema tributário, no sentido de torná-lo menos complexo e no intuito do desenvolvimento econômico da nação.

Com foco na produtividade, a reforma trabalhista se apresenta imprescindível. Nos últimos anos, o Brasil vem caindo nesses índices o que torna essencial a alteração no chamado Custo Brasil. Acreditamos que com maior flexibilidade na legislação haverá a possibilidade de aumentar a demanda por empregos.

Por fim, e não menos importante, a necessária reforma previdenciária, estabelecendo a aposentadoria dentro dos padrões mundiais a fim de amenizar o rombo da previdência que, a cada dia que passa, é mais assustador.
Por todas estas razões, propomos:

1 – Estabelecer as reforma nos setores anteriormente pontuados.
2 – Resgatar as concessões e as parcerias como ferramenta de estímulo ao investimento privado.
3 – Lutar incansavelmente pela ética para que, em todas as instâncias da vida nacional, a transparência e uma nova atitude possam corresponder aos anseios dos movimentos que estão clamando por um novo Brasil.
4 – Defender os direitos do empreendedor, hoje o segmento responsável pela criação de mais de 70% dos empregos diretos e pouco mais de um terço do PIB nacional.
“O Brasil está em nossas mãos”!

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

George Teixeira Pinheiro

Presidente

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