Uma caravana de produtores rurais e técnicos do setor de
Palotina, organizada pelo Sindicato Rural Patronal e Sociedade Rural, estiveram
nesta semana em Curitiba participando da Audiência Pública Paraná Livre da
Febre Aftosa sem Vacinação, realizada na Assembleia Legislativa. A audiência,
proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), reuniu parlamentares,
representantes do Estado, entidades de classe, além de milhares de produtores e
pecuaristas para defender a nova condição sanitária do Paraná.
A expectativa da Secretaria de Estado da Agricultura e do
Abastecimento (SEAB) é que o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) declare o estado livre de febre aftosa sem vacinação ainda
em setembro deste ano. Depois disso, espera-se que a Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) chancele o novo status paranaense em maio de 2021. A medida
antecipa em dois anos o planejamento do Programa Nacional de Erradicação de
Febre Aftosa (PNEFA).
A estimativa é de que a medida de elevar o Estado ao status
de área livre de aftosa gere aos produtores paranaenses uma economia de cerca
de R$ 30 milhões gastos na vacinação. De acordo com a SEAB, o novo status pode
permitir ao Paraná ampliar as exportações de carne, conquistando assim novos
mercados. Segundo dados do Sistema Ocepar, as três principais cadeias de
proteína animal (bovino, suíno e ave) têm um peso significativo na economia e
sociedade paranaense.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento,
Norberto Ortigara, reforçou o comprometimento do Governo com a causa, como a
realização de concurso público para contratação de 30 médicos veterinários e 50
técnicos agrícolas, além do termino da construção de um Posto de Fiscalização
do Trânsito Agropecuário (PFTA) em Campina Grande do Sul, na rodovia BR-116,
divisa com São Paulo.
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