Nesta semana o Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo recebeu uma ótima notícia. Um dos trabalhos apresentados na Feira de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Paraná (Fecitec), foi escolhido para representar o Paraná na 5ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências do Ministério da Ciência e Tecnologia que será realizada em setembro em Brasília-DF.
O trabalho intitulado como "Zebrafish: um salto na
ciência brasileira", apresentado pelas alunas Maria Flor Bastiani Portz,
Esther da Silva Gomes e Ana Júlia de Souza Sanches, sob a coordenação da
professora Keila Abadia Barbosa, será um dos destaques na mostra que visa
incentivar o trabalho dos alunos a fim de colocar as suas ideias criativas ou
inovadoras em prática em diversas áreas como: biologia, química, física,
matemática, ciências humanas, inovação, sustentabilidade, meio ambiente, alimentos
e segurança alimentar.
Zebrafish - Ao redor do mundo e também no Brasil surge um
novo conceito de modelo biológico para pesquisas e testes de substâncias em
animais, o “zebrafish” ou mais conhecido popularmente “paulistinha” (Danio
rerio). Este peixe foi determinante na substituição de cobaias (roedores
mamíferos) pois inúmeras são as vantagens que vão desde a rapidez das
pesquisas, os peixes reproduzem rapidamente e podem ser facilmente observados
com o desenvolvimento embrionário externo, usando baixíssimas dosagens das substâncias
a serem testadas. Isso economiza anos e milhares de dólares gastos com as
cobaias (ratos) já que é muito econômico manter os peixinhos nos aquários. Em
alguns países de primeiro mundo a legislação já exige que este peixe seja
adotado como protocolo obrigatório para testes em indústrias de medicamentos e
centros de pesquisa. Outro ponto favorável é que do ponto de vista evolutivo o
genoma do zebrafish indica que 70% dos seus 26 mil genes são semelhantes aos
genes humanos. O objetivo deste trabalho foi fazer o levantamento e apontamento
das principais pesquisas realizadas no mundo através de buscas em bases
científicas, laboratórios, centros de pesquisa e empresas que usam o zebrafish
como modelo biológico e assim poder demonstrar e estimular que mais cientistas
se conscientizem em usar um vertebrado aquático ao invés de um mamífero
terrestre em suas pesquisas, e assim aperfeiçoar os resultados esperados para o
desenvolvimento da pesquisa científica brasileira.
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