Da Folha de Palotina
O engenheiro agrônomo palotinense Lucas Dierings é dos cinco participantes vencedores da quarta edição do CNA Jovem, iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O resultado foi conhecido durante encontro virtual do programa, transmitido na sede do Sistema CNA/Senar, em Brasília. O palotinense foi o único do Paraná a ser premiado. Os demais destaques individuais são do Distrito Federal, Bahia, Ceará e Minas Gerais.
Os jovens foram escolhidos por mentores e pela coordenação
do programa entre 10 finalistas. Além de se destacarem pela originalidade e
implementação da iniciativa individual, eles foram reconhecidos pela
competência de liderança que demonstraram pela atuação nos grupos. Eles foram
premiados com troféus e uma missão técnica pelas principais regiões do
agronegócio do Brasil, que será realizada em 2022.
CNA Jovem - O programa é focado no desenvolvimento de novas
lideranças do Sistema CNA/Senar e busca estimular esse público a desenvolver
habilidades e competências empreendedoras e inovadoras. A quarta edição iniciou
em agosto de 2020 e registrou 3.742 jovens inscritos com idade de 22 a 30 anos.
Dos 80 jovens classificados para participar, 76 finalistas de todas as regiões
brasileiras chegaram ao fim da edição. Eles receberam 300 horas de atividades,
mentorias e conteúdos totalmente digitais.
O jovem que passa pelo CNA Jovem tem oportunidade de
participar de atividades e de discussões de grande relevância. Desde a primeira
edição, em 2014, aproximadamente cinco mil jovens já participaram de alguma
etapa do programa.
O tema defendido pelo palotinense no programa é “Gestão e
Sucessão familiar no agronegócio”. Lucas Dierings, de 29 anos, é formado pela
UFPR (Universidade Federal do Paraná) e trabalha com software de gestão. Ele
criou o ‘’Agro Jovem’’, um Podcast semanal que também trata sobre
empreendedorismo e tecnologia rural. A cada episódio, Lucas conversa com um
especialista da área e assim consegue ajudar ainda mais pessoas envolvidas com
o agronegócio de todo o País. ‘’Eu comecei a entender que muitos produtores,
não é que eles não gostariam de fazer gestão, é que falta uma educação básica e
falta as vezes o interesse dos filhos. A gente nunca foi incentivado a ficar na
roça, na propriedade. E isso causa uma dificuldade na sucessão familiar’’,
explicou ao portal Sou Agro.
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